quarta-feira, 1 de julho de 2015



A lenda da carruagem de Ana Jansen

Salve salve galera atormentada. No texto abaixo vamos falar um pouco de uma lenda brasileira, ambientada na cidade de São Luís, capital do estado do Maranhão.

Sempre quando é falado em lendas e contos existe muitas coisas a temer. Toda lenda possui o seu fundo de verdade. Reza a lenda que Ana Jansen nasceu em uma família pobre em 1797, na provinciana capital maranhense, ela se casou-se e enviuvou duas vezes, e com a forna de seus maridos conseguiu acumular uma enorme fortuna na qual lhe deixaria com grande fama e poder na cidade.

Ela era uma comerciante muito severa e dura com seus escravos, aplicava castigos duros em que muitos acabavam morrendo, muitas historias eram contadas para as crianças da época sobre ela, e uma delas é que Jansen fazia seus escravos como tapete, pisando em cima deles para que assim ela não estragasse os seus sapatos caros, reza a lenda também que ela pegava os seus escravos mais rebeldes e amarrava os de ponta-cabeça dentro do poço e esquecia deles lá. Os descendentes desta mulher sempre negaram os fatos, falando que tudo isso não se passava de historias que o povo espalhava ela cidade, fofocas sem sentido e com nenhuma verdade.

Segundo a lenda popular, por seu mau comportamento em vida, Ana Jansen recebeu um castigo divino na sua morte, ela foi condenada a vagar eternamente pelas ruas da cidade e a sua alma ficaria presa na cidade para sempre. Todas as noites de sexta-feira a carruagem da rica comerciante vaga pela cidade com a sua alma e dois cavalos sem cabeça pegando fogo, esses cavalos representariam os escravos que ela mandava decapitar.

Quem tiver a infelicidade de encontrar a diligência de Donana Jansen e deixar de fazer uma oração pela salvação da alma da maligna senhora, ao deitar-se para dormir, receberá das mãos de seu fantasma uma vela de cera. Esta, porém, quando o dia amanhecer, estará transformada em descarnado osso humano.

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