quarta-feira, 1 de julho de 2015
O Sol vai “fritar” a Terra
Difícil acreditar, mas, um dia, o Sol vai morrer. A má notícia é que a vida na Terra como conhecemos hoje fatalmente vai acabar. Ou seja, a menos que a humanidade evolua de alguma maneira inimaginável hoje ou que haja uma migração para um planeta semelhante, os dias estão contados para nossa espécie. A boa notícia é que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em 1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do Astro-Rei. “O Sol já vem transformando o hidrogênio que está no seu núcleo em hélio há 4,5 bilhões de anos. Este hidrogênio deve terminar em cerca de 1,5 bilhão de anos, e quando isso acontecer, o núcleo do Sol entrará em colapso, aumentando de temperatura e fazendo as camadas exteriores se expandirem por um fator de cerca de 100 vezes (o tamanho atual). Nesta época ele engolirá Mercúrio e evaporará os oceanos da Terra. A vida no nosso planeta terminará”, explica o professor do departamento de astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler de Souza Oliveira Filho. Depois de se expandir, em um processo que pode até “engolir” a Terra – ou mandá-la para órbita mais afastada -, o Sol vai queimar suas reservas de hélio e vai perder massa e tamanho, até se resfriar e se reduzir ao que é chamado de Anã Branca – daqui a 7,5 bilhões de anos. O que houver sobrado da Terra (se houver) em nada lembrará o que vemos hoje – o que terá pouca importância, já que a humanidade terá se extinguido muito antes.
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