sexta-feira, 27 de março de 2015

            HISTORIAS DO EGITO.

2 – Babi

Também conhecida como “Baba”, esta era uma divindade que, assim como Ammit, se ocupava das almas dos defuntos que eram condenados por Anúbis. Babi adotava a forma de um feroz babuíno sedento por sangue que tinha como costume devorar as entranhas dos malvados. Além disso, ele contava com um falo enorme — permanentemente ereto — que servia de mastro para a embarcação que levava as almas dos justos a Aaru, o paraíso dos egípcios.
Com uma peculiaridade física como essa, não é de estranhar que Babi também fosse o deus invocado por aqueles que desejavam garantir muita virilidade e uma vida sexual pra lá de ativa após a morte.

3 – Am-heh

Além de Ammit e Babi, os finados que chegavam ao além-túmulo também podiam cruzar o caminho de Am-heh, divindade cujo nome pode ser traduzido como “devorador de milhões”. Retratado na forma de um homem com cabeça de cachorro que vivia em um lago de fogo, Am-heh só podia ser controlado por Atum, o pai de todos os deuses.

4 – Mafdet

Cabeça de Mafdet na cama onde Sennedjem é velado pelo deus Anúbis
Mafdet é uma deusa bastante antiga que era retratada na forma de uma mulher com cabeça de felino e tranças nos cabelos que terminavam em caudas de escorpião. Essa divindade muitas vezes aparecia com um enfeite na cabeça feito de serpentes, e ela se ocupava de proteger os aposentos dos faraós e outros locais sagrados contra o ataque de animais venenosos.
Mafdet também era considerada como uma das deusas da justiça e das execuções, portanto os inimigos do faraó podiam esperar por um encontro bem pouco agradável com as garras da divindade, que eram usadas para decapitar os defuntos do mal e arrancar seus corações — para depositá-los aos pés do monarca.

5 – Shezmu

Também conhecido como o “Carrasco de Osíris”, Shezmu era o deus dos óleos e perfumes utilizados nas mumificações, assim como a divindade demoníaca das execuções, sacrifícios, do sangue e do vinho. Sua função era destruir os malfeitores e cortar suas cabeças, que eram colocadas em uma prensa e esmagadas para produzir sua bebida favorita. Shezmu depois servia esse vinho tinto especial aos defuntos do bem que chegavam ao além. Tim-tim!

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