As assombrações de Sampa
Determinados lugares pelo mundo são tidos como assombrados, onde estranhos fenômenos acontecem, almas são vistas, gritos e pedidos de socorro podem ser ouvidos...Se a ciência não tem como comprovar que estes locais realmente sejam assombrados também não tem como comprovar o contrário. Em São Paulo esses locais formam um roteiro turístico. Topas?
Este é um dos mais famosos edifícios assombrados da cidade de São Paulo, muitas pessoas atribuem isto ao fato de o edifício ter passado por um grande incêndio em 1º de fevereiro de 1974 que matou 188 pessoas e deixou centenas de feridos. Para fugir do fogo, 13 pessoas acabaram morrendo dentro do elevador. Como não foram identificadas, surgiu o "mistério das 13 almas". A elas seriam  atribuídos milagres. Mas a fama sinistra do Joelma vai além. No mesmo terreno, na década de 40, um professor chamado Paulo Camargo matou suas duas irmãs e a mãe e enterrou os corpos em um poço. Após algumas semanas, vizinhos ficaram desconfiados por conta do mau cheiro e acionaram a polícia. Depois que os cadáveres foram descobertos, o professor se suicidou e o crime nunca foi desvendado.  
O prédio da Fundação Cásper Líbero foi inaugurado em 1959 para cumprir objetivos patrióticos, culturais e jornalísticos da fundação que foi instituída em 1944, foi fundada para ser uma instituição sem fins lucrativos no centro novo de São Paulo, no coração da Avenida Paulista. É um edifício de dezessete andares, que abriga as rádios da Gazeta FM/AM, a faculdade de comunicação social Cásper Líbero, a rede Gazeta de televisão e os jornais Gazeta e Gazeta Esportiva.
Desde sua inauguração, o prédio vem sendo alvo de denúncias de manifestações sobrenaturais. Logo na inauguração da televisão, a TV Gazeta, viam-se espectros ao lado da imagem do apresentador do programa, isso eram os chamados fantasmas do canal, provenientes da má qualidade da imagem, devido a precariedade de equipamentos de transmissão na época.  
 Alguns ainda dizem que ali onde foi construído o prédio havia um pelourinho, onde os escravos eram castigados e acabavam falecendo por maus-tratos e maus cuidados de seus ferimentos. Dizem que a noite no sub-solo ainda ouve-se gritos, correntes se arrastando e súplicas da alma dos escravos que ali jazem.
Também existe um teatro no térreo do prédio. Como todos sabem, os teatros são assombrados pelos fantasmas da ópera, então existem relatos de que há mais do que isso no teatro da Fundação, quem ali fica durante a noite vê vultos e ouve cochichos, como se alguém esperasse o espetáculo começar indefinidamente. Desde que este foi fundado muitos relatos de fenômenos sobrenaturais rondam o prédio, em grande parte desacreditados, pois não passavam de problemas de interferência na transmissão de imagens que acabava gerando um “fantasma” ao lado dos apresentadores, então não se sabe ao certo se isto era apenas um problema técnico ou se realmente este edifício é de fato assombrado.
Todo teatro tem fantasmas! Neste há muitos relatos de pessoas que viram fantasmas no palco, de pessoas que afirmam terem visto fantasmas com roupas de 1900 nos camarins, de sons diversos pelo teatro, até mesmo uma orquestra inteira já foi ouvida no interior do teatro municipal!
Todo cemitério é normalmente cercado de muitas histórias no mínimo intrigantes, mas este com certeza é um que parece ser assombrado, são muitos relatos sobre o cemitério que foi o primeiro de São Paulo e teve sua capela construída graças a ajuda da marquesa de santos (Domitila) que foi amante de D. Pedro.
Um museu a céu aberto, coleciona obras importantes da arte tumular dos mais renomados artistas do mundo.
Muitos fantasmas de famosos que ali foram enterrados já foram vistos, e até mesmo fantasmas de coveiros que ali já trabalharam já foram vistos vagando pelo cemitério.
No bairro da Liberdade, a principal lenda é sobre a Capela da Santa Cruz dos Enforcados erguida em homenagem ao soldado Chaguinhas. Em 1821, o militar deveria ser enforcado, mas a corda se rompeu por duas vezes na hora da execução. A população interpretou isso como um sinal divino. O governo, porém, colocou o soldado na forca novamente e conseguiu matá-lo. Alguns acreditam até hoje que a alma dele vague pela capela.
Há diversos relatos de que seu fantasma vaga pela capela até hoje, tendo sido visto por diversas pessoas.
 Em 24 de fevereiro de 1972 o edifício no centro de São Paulo sofreu um incêndio onde 16 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridos.
Existem diversos relatos de pessoas que afirmam terem visto estes fantasmas e também ouvido seus pedidos de socorro, e até mesmo fenômenos sobrenaturais como portas se abrindo, e ruídos como passos já foram registrados no Andraus!
Este antigo edifício da cidade de São Paulo também é tido como assombrado e com uma característica bem intrigante, os relatos são sempre semelhantes e sobre os mesmos fantasmas!
Uns dizer ver uma mulher morena que morreu no edifício na década de 30, que continua até hoje sua rotina de trabalhar no prédio, muitos dizem ouvir seus passos e sua máquina de escrever.
Também são frequentes os relatos sobre o pequeno Davilson, um garoto que foi morto e jogado no fosso do elevador na década de 40 no prédio Martinelli.
Em 12 de maio de 1937, os irmãos Álvaro e Armando Reis e a mãe, Maria Cândida, foram encontrados mortos no local. Segundo a versão da polícia, houve uma briga por causa de um negócio de família. No calor do momento, Álvaro matou o irmão e a mãe e em seguida se suicidou. Depois do crime, o lugar foi abandonado e ocupado alguns anos depois por moradores de rua “que afirmam que já viram e ouviram muitas coisas estranhas” por lá. Hoje, o Castelinho abriga o Clube de Mães do Brasil.
Pessoas que passam em frente dizem ouvir os apelos da família para não serem mortos!

Museu do Ipiranga

Museu do Ipiranga
Este museu é cercado de muitos relatos tanto de turistas como também de funcionários que afirmam ter visto fantasmas nas áreas internas do museu do Ipiranga e também em seus jardins.
Grandes nomes de nosso país já passaram pelos corredores desta faculdade e também em sua biblioteca, que foi a primeira biblioteca pública do Brasil. Dizem que até hoje é possível escutar estudantes discutindo sobre política tanto em seus corredores como também na biblioteca.
Dizem também que é assombrado pela alma do professor Júlio Frank. O corpo dele foi enterrado no pátio da escola porque Frank era protestante e os cemitérios que existiam em 1841 se recusavam a aceitá-lo.
Este é um monumento funerário, Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, que possui os restos de mais de 700 combatentes mortos em 32. Há relatos de pessoas que escutaram tiros e gritos nesta região.
 Alguns seguranças afirmam que já ouviram gritos e barulhos de correntes se arrastando vindos do porão do palácio atribuídos aos que foram condenados injustamente.
Casa da Dona Yayá – Bela Vista
A casa localizada na Rua Major Diogo, 353, serviu de prisão para Sebastiana de Melo Freire, herdeira de uma das famílias mais ricas do interior paulista. Mais conhecida como Yayá, a moça foi diagnosticada como louca após a morte dos pais em 1900 e o suicídio do irmão mais velho em 1905. Para contornar o problema, uma antiga chácara foi adaptada para servir como sanatório particular e Yayá ocupou dois cômodos até sua morte, em 1961.
Em 1900, seus pais morrem com diferença de dois dias! Os orfãos de 14 e 18 anos, únicos herdeiros de fazendas e muitos imóveis ficaram sob os cuidados da madrinha Eliza Grant e como tutor é nomeado Manoel Joaquim de Albuquerque Lins. Yayá era fluente em francês, escrevia bem, tocava piano, adorava as artes plásticas e praticava fotografia, revelando e ampliando suas próprias fotos em seu laboratório.
Em 1905, fazendo uma viagem à Argentina de navio, seu  irmão Manoel desaparece misteriosamente de seu camarote. Yáya se torna herdeira única de imensa fortuna. Yayá vestia-se com elegância e discrição. Possuía dois carros e costumava dirigir até sua fazenda em Guararema onde gostava de passear pelos bosques a cavalo.
Não se sabe se devido sua personalidade forte, temperamento fechado e hábitos ousados para uma preconceituosa e recatada sociedade ou, a reais distúrbios mentais aflorados pelas provações que foi submetida ainda jovem ou até movido por interesses de terceiros, D. Yayá em 1921 já é considerada insana. Os primeiros sintomas surgiram em 1918 quando achando que ia morrer, redigiu a lápis seu testamento e começou a distribuir joias para os empregados Em 1919 novo surto: achava que todos queriam violentá-la e matá-la. Não comia e tentou o suicídio. Foi examinada e considerada incapaz. A interdição foi oficializada em abril de 1919, como curador Sousa Queirós e internada no sanatório do Instituto Paulista por um ano. Especialistas aconselharam que ela fosse removida para um lugar melhor que o sanatório pois tinha recursos para tal. Em 1920 é levada para o imóvel da Rua Major Diogo, que sofre uma reforma para abrigá-la, permanece lá até sua morte em 1961, aos 74 anos.
Durante os delírios, Yayá batia-se contra as paredes, feria-se com objetos e farpas, dizia impropérios, proclamava-se partidária dos aliados da 1a. Guerra repetia continuamente ser católica apostólica romana, rasgava suas roupas, chorava, cantava, queixava-se de ser ameaçada de morte e de violações, pedia o filho que julgava ter tido, imaginava amamentá-lo e embalá-lo. Com o passar dos anos os delírios diminuíram. Em 1952 atingiu o período demencial sua fase crônica final: embora tendo ainda algumas manifestações agressivas, estava abúlica, apática, quase inerte. Faleceu em 4 de setembro de 1961, no Hospital São Camilo, onde fora submetida a uma operação de câncer.
Muito se comentou na imprensa da época: boatos, artigos recheados de mistério, ingratidão, cobiça até cárcere privado eram editados no semanário Parafuso. Em realidade, houve disputa entre os parentes de Mogi das Cruzes visando abocanhar parte da fortuna e para isso, atacavam os que cuidavam de Yayá. Quando D. Yayá morreu, seus parentes ambiciosos já estavam mortos! “Vizinhos ouviam seus gritos e o lugar ficou conhecido como ‘a casa da louca’. Tive uma passageira que confirmou isso. Além do barulho, muitas pessoas garantem que viam vultos de uma mulher pelo jardim”, diz.
Este que passa sobre o vale do Anhangabaú, que em tupi-guarani quer dizer “água do mau espírito”. Chegou a ser chamado de “suicidório” municipal, foi cenário de muitos suicídios que dizem ser ocasionados por estes espíritos, afinal muitos índios foram mortos ali com a chegada das bandeiras.













 
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